Antão Tadeu de Souza,32 anos de HUSM
Antão Tadeu de Souza é chefe da Unidade de Patrimônio, e trabalha no HUSM há cerca de 32 anos. É formado em Ciências Contábeis e tem mestrado em Engenharia de Produção, ambas pela UFSM. Fora do HUSM, também já foi instrutor de Informática na Universidade, trabalhou na Copsia (Comissão Permanente de Sindicância e Inquérito Administrativo) da Reitoria, e na Perícia Médica, que ficava localizada na Rua Floriano Peixoto.
Trajetória no HUSM
Tadeu começou a trabalhar no HUSM em 5 de julho de 1993, e passou por diversos setores do Hospital. Primeiro na antiga Coordenação Financeira, depois na Coordenação de Materiais (COMATER), no antigo Núcleo de Apoio Gerencial (NAG), no Rebicard (programa de reabilitação cardíaca), e na seção administrativa do Laboratório de Hemodinâmica. Em 2004 trabalhou na Unidade do Patrimônio pela primeira vez, e depois retornou em 2014.
Sobre os diversos setores pelos quais passou, Tadeu comenta: “É bom, agrega bastante, porque você acaba conhecendo pessoas e serviços diferentes”. Ele destaca o tempo que ficou no Núcleo de Apoio Gerencial como de grande aprendizado. “O hospital tem várias comissões, umas comissões por exigência de lei e outras comissões por necessidade de serviço do hospital. E eu acompanhava essas comissões fazendo as atas. Eu ia nessas reuniões, fazia as atas e também participava como membro. Nisso você aprende muito, vê muita coisa distinta, participa de muitos processos, fica conhecendo várias atividades diferentes”, conta.
Sobre a Unidade de Patrimônio
A Unidade de Patrimônio é responsável por gerenciar os materiais permanentes do Hospital. Materiais permanentes são aqueles de maior durabilidade, como equipamentos médicos e mobiliários. A função da Unidade é monitorar as entregas e os pagamentos de materiais, receber os materiais, realizar o seu registro, e cuidar deles até o final de sua vida útil. Além disso, recolhe e redistribui equipamentos que os setores querem se desfazer.
Tadeu conta que, como trabalhou em dois períodos distintos na Unidade, acompanhou grandes mudanças, inclusive seu processo de digitalização. Ele relembra que o espaço era bem diferente quando entrou pela primeira vez no setor. “Quando eu cheguei aqui em 2004, a Unidade ficava nesse mesmo espaço, só que não tinha essa divisão. Sabe aqueles porões das casas, que está cheio de coisa até o teto? Quando eu abri a porta, ela abriu um tanto assim, não abriu toda, porque bateu em coisas que tinha aqui. Isso aqui era cheio. Porque o Hospital tem muito material. Precisa ter uma equipe com condições de trabalhar e de ir dando destino para essas coisas”.
Tadeu conta que criou uma pequena base de dados, para iniciar o registro de controle no formato digital. “O que muda, nessa evolução, são esses registros. Fora que o Patrimônio utiliza o Teams para comunicação, o SEI para registrar documentos. Então, a Ebserh inovou nesse sentido, de trazer esses softwares, que nos ajudam a fazer os controles”, comenta.
Momentos marcantes
Dentre as três décadas em que trabalhou no HUSM, Tadeu relembra alguns momentos que o marcaram. Uma delas, o início do funcionamento da Ressonância Magnética. O primeiro equipamento do HUSM custou cerca de R$1,6 milhões e foi importado dos Estados Unidos, em 2011, mas levou oito anos para começar a funcionar por questões técnicas. Foi transportado para a futura sala de atendimento do Hospital, no dia 22 de maio de 2015. A transferência durou 12 horas e envolveu em torno de 10 profissionais.
“Foi contratado uma empresa especializada, vinda de Porto Alegre, com dois caminhões, eram cerca de 5 toneladas, então é pesado. Teve toda uma operação no sábado, o dia inteiro, desde manhã cedo até à noite. Nós ficamos trazendo caixas enormes, deu uns 19 volumes, porque ele estava todo desmontado. Foi uma operação para trazer ela pelo Auditório Gulerpe. A gente trouxe, depois o pessoal instalou”, conta.
O segundo momento é a inauguração da central de UTIs, em 2020. As UTIs ficavam todas localizadas no 5º e no 6º andar (onde hoje se localiza a Unidade da Criança e do Adolescente), e agora ficam em cima do Pronto Socorro. “Todos esses equipamentos que hoje você vê ali, vieram em seis carretas carregadas. E encheu os dois andares de caixas de madeira. Foi uma mega operação para instalar todos os equipamentos. E hoje o que se vê da mudança, para quem conheceu antigamente as UTIs que era tudo pequenininho, vê aquela coisa bonita, espaçosa lá. São coisas que me chamaram a atenção, de superação, evolução, do hospital”, comenta Tadeu.
O Selo Prata da Casa é um reconhecimento ao trabalho prestado pelos profissionais com maior tempo de atuação no HUSM.
Ouvidoria do HUSM-UFSM reforça ações de humanização com campanha de elogios
Valorizar o cuidado, reconhecer boas práticas e fortalecer vínculos entre as pessoas. Com esses propósitos, a Ouvidoria do Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), está promovendo a campanha “Elogiar faz bem à saúde”, com uma caixa itinerante que circula pelas unidades e setores do Hospital desde 2024 e seguirá até o fim de 2025.
A caixa permanece de 20 a 30 dias em cada unidade ou setor e já percorreu unidades como: Diagnóstico por Imagem, Hematologia e Oncologia (Quimioterapia e Radioterapia), Atenção Domiciliar, Cuidados Paliativos, Multiprofissional e Administração de Pessoal. Em breve, a ação chegará às unidades de internação. Os elogios recebidos são formalizados na plataforma Fala.BR e enviados por meio de processo SEI! à chefia imediata, que compartilha a mensagem com a equipe ou o profissional elogiado. Também é possível registrar o elogio diretamente na plataforma Fala.BR, por meio do QR code disponível junto à caixa itinerante.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/ouvidoria-do-husm-ufsm-reforca-acoes-de-humanizacao-com-campanha-de-elogios
Maria Ester Vidal - 45 anos de HUSM
Maria Ester Vidal trabalha na Unidade de Saúde Mental do Hospital Universitário de Santa Maria há 45 anos. Mas não era isso que imaginava para si, anos atrás. Ela conta que queria cursar Letras, mas que após fazer o vestibular e passar, uma amiga a chamou para fazer um curso de Atendente Psiquiátrico. Por meio dele, acabou fazendo também um curso na área da Psiquiatria do HUSM. Em março de 1980, foi chamada para trabalhar no local. Ela fazia parte da equipe de Enfermagem, e trabalhava diretamente com os pacientes psiquiátricos. Com o tempo, seu interesse pela área foi aumentando. Em 1985, decidiu fazer de fato a faculdade de Enfermagem, se formando 4 anos depois. Chegou a lecionar por um tempo. No meio da graduação, descobriu a função de recreacionista, que desempenha até hoje.
O recreacionista é encarregado de desenvolver atividades terapêuticas com os pacientes psiquiátricos. Atualmente, as atividades são focadas em estimular os pacientes a participarem de jogos de tabuleiro, montarem quebra-cabeças, desenharem e fazerem leituras. Maria Ester explica que o objetivo é ocupar o paciente de forma terapêutica. Os jogos, por exemplo, estimulam a comunicação, a concentração, e a interação com os outros pacientes. Assim, o paciente se sente integrado e com mais autonomia, de que consegue realizar essas ações.
Maria Ester compartilha que um dos momentos mais marcantes foi na década de 90, em que havia um projeto com o curso de Artes Visuais para os pacientes produzirem pinturas, e o projeto foi apresentado na Semana Acadêmica. Os próprios pacientes apresentaram o trabalho. No final, Maria Ester informou às pessoas assistindo que se tratavam de pacientes psiquiátricos, e conta que todos ficaram muito surpresos. “Se eu não dissesse quem eles eram, nem iriam imaginar”. E o momento curto se estendeu para 30 minutos de perguntas.
“A grande maioria tem muito preconceito com esses pacientes, com o doente mental, de ter medo, de achar que eles são completamente alienados. E não é assim. Claro que tem casos e casos. Mas é uma parte, como toda a doença. Eu sempre tive um carinho imenso por eles. É uma coisa que eu gosto de fazer, ter esse contato, esse entendimento. E eu acho que eles têm muito mais a dar para a sociedade do que a sociedade acha que eles dão. Falta a oportunidade de inserir mais esses pacientes, de acolher”.
O Selo Prata da Casa é um reconhecimento ao trabalho prestado pelos profissionais com maior tempo de atuação no HUSM.
HUSM-UFSM amplia serviço de hemodiálise para pacientes ambulatoriais
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), expandiu seus serviços com a entrega do Ambulatório de Hemodiálise. Anteriormente, o procedimento estava disponível apenas para pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas agora, pacientes de Santa Maria e região podem realizar o tratamento de forma ambulatorial, oferecendo mais comodidade.
A entrega oficial do Ambulatório foi realizada com a cerimônia de desenlace da fita inaugural conduzida pela coordenadora de Gestão Clínica – representando a Presidência da Ebserh, June Barreiros Freire; pelo reitor da UFSM, Luciano Schuch; pelo superintendente do Hospital, Humberto Moreira Palma; e pela chefe da Unidade de Clínica Médica do HUSM, Fernanda Pradella. A iniciativa representa um avanço significativo na assistência à saúde, permitindo que mais pacientes recebam tratamento adequado sem a necessidade de internação.
O Ambulatório conta com quatro máquinas, com capacidade para atender 16 pacientes por semana. Cada paciente realiza, em média, três sessões por semana, com o serviço funcionando nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 19h. A equipe multiprofissional é composta por três nefrologistas, três enfermeiros, três técnicos de Enfermagem, além de assistentes sociais e administrativos. Uma das vantagens do novo serviço é a liberação de leitos, uma vez que os pacientes não precisarão mais ser internados. Atualmente, a Unidade de Nefrologia do HUSM dispõe de 11 leitos de internação.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/xxx
HUSM-UFSM celebra 20 anos do Serviço de Atenção Domiciliar
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), celebrou os 20 anos do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). O evento reuniu profissionais que fizeram parte da história do serviço e aqueles que continuam esse trabalho, num momento marcado por reconhecimento, trocas e afeto.
A programação contou com palestra da médica Andressa Seehaber, homenagens e confraternização. A celebração reforçou o papel do SAD no cuidado humanizado, oferecendo atendimento médico e multiprofissional no próprio lar do paciente, sempre dentro do que prevê o Sistema Único de Saúde (SUS).
Criado em 23 de maio de 2005, o Serviço era composto por uma médica, uma enfermeira, uma assistente social, uma nutricionista e uma fisioterapeuta. Ao longo dos anos, o Serviço se consolidou e ampliou sua atuação, oferecendo uma assistência multiprofissional voltada à promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos no ambiente domiciliar. Atualmente, a equipe conta com duas médicas geriatras, uma residente médica, duas enfermeiras, duas técnicas de Enfermagem, profissionais de diferentes áreas da saúde e suporte administrativo. Com esse perfil, o foco da assistência está direcionado, especialmente, à população idosa.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-celebra-20-anos-do-servico-de-atencao-domiciliar
HUSM-UFSM firma contrato para aquisição de alimentos da agricultura familiar
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), assinou contrato com a Central de Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicentral) para aquisição de alimentos. A solenidade foi realizada como parte da execução da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O Contrato nº 036/2025 prevê a entrega de cerca de 108 toneladas de frutas, legumes e verduras cultivados por agricultores familiares ao longo de 12 meses, totalizando aproximadamente 470 mil refeições servidas no Hospital durante o período. O valor é de R$ 844.635,19, com recursos descentralizados do Ministério da Educação repassados via Ebserh. A contratação foi realizada por dispensa de licitação, conforme a Lei nº 14.628/2023.
A iniciativa consolida o HUSM como pioneiro e referência na aquisição de alimentos da agricultura familiar entre os hospitais da Rede Ebserh. “É uma virada de chave no apoio social que esse acordo proporciona. Além de garantir a segurança do paciente, promove o desenvolvimento sustentável”, afirmou o chefe do Serviço de Hotelaria Hospitalar da Ebserh, Márcio Luís Borsio. Ele também destacou o papel estratégico do Hospital. “O HUSM já possuía experiência com compras da agricultura familiar e aceitou o desafio de retomar e ampliar esse modelo. Hoje, é referência nesse segmento”.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-firma-contrato-para-aquisicao-de-alimentos-da-agricultura-familiar
HUSM-UFSM usa modelos tridimensionais para planejar procedimentos cardíacos
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), usou a impressão 3D do coração a partir da tomografia do paciente para planejar procedimento cardíaco. A impressão 3D, ou tridimensional, criou objeto sólido a partir de desenho digital, construindo-o em camadas finas. Essa inovação no atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) visou aumentar a segurança e previsibilidade de resultados nos procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos.
A técnica permitiu que acadêmicos e profissionais testassem e visualizassem próteses antes dos procedimentos. A chefe da Unidade do Sistema Cardiovascular, Luiza Cremonese, afirmou que “a impressão 3D do coração possibilitou ao meio acadêmico a discussão com visualização do coração. Como hospital universitário, essa técnica é uma aliada para melhor demonstração do procedimento aos pacientes e acadêmicos”. Ela também mencionou a colaboração da UFSM na impressão do coração, destacando a participação do professor Giovani Sturmer do Laboratório Mostra de Ciências Morfológicas, situado no prédio 19.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-usou-modelos-tridimensionais-para-planejar-procedimentos-cardiaco
Osvaldo Soares Pereira – 41 anos de HUSM
Em 2025, “Seu Osvaldo”, como é carinhosamente conhecido nos corredores do hospital, está entre os funcionários com maior tempo de atividade no Hospital Universitário: 41 anos. Osvaldo Soares Pereira, 72 anos, técnico em análises clínicas viveu as últimas quatro décadas trabalhando no HUSM, onde ingressou no dia 8 de março de 1984. Antes disso, teve sua primeira experiência profissional na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) trabalhando na Rádio Universidade e, mais tarde, na Biblioteca Central. Ao passar no concurso para o hospital, foi alocado inicialmente na cozinha, onde era o único servidor homem atuando no setor. Logo, foi transferido para a área de esterilização de materiais, onde permanece até hoje.
“As primeiras atividades que eu realizei foram no expurgo, dentro do bloco cirúrgico. A gente recebia os materiais contaminados e preparava as caixas instrumentais para as cirurgias. Era tudo manual naquela época, tudo feito com muito cuidado e atenção”, relembra Osvaldo.
Logo que chega ao hospital, sua primeira tarefa é analisar a agenda do centro cirúrgico para iniciar a montagem das caixas com os materiais necessários. “A gente lida com todo tipo de material, desde pinças até equipamentos mais delicados. Cada detalhe é importante para garantir que tudo esteja pronto para os procedimentos”, conta. No meio da manhã, Seu Osvaldo faz uma pausa para o café em uma sala reservada, onde é sempre recebido com carinho e respeito pelos colegas. A convivência com a equipe do bloco cirúrgico é uma das grandes motivações que ele destaca na sua longa trajetória. “O ambiente, o clima, é tu que cria. E eu criei o meu. Me dou bem com todo mundo aqui do bloco. Gosto de estar aqui”, afirma.
As principais mudanças ao longo dos anos
Entre as muitas transformações que vivenciou no hospital, o profissional destaca o avanço tecnológico na área de esterilização. “Hoje em dia temos autoclaves modernas. Antigamente, tudo era feito à mão. Era outro ritmo de trabalho. Essas novas máquinas fizeram uma diferença enorme”, comenta.
Ele também observa que o hospital passou por muitas melhorias, como a ampliação dos serviços e maior qualificação das equipes. “O fluxo de funcionários aumentou também. Tem mais gente, o que facilita e otimiza o trabalho. Às vezes, alguém termina o serviço em um setor e já vem para cá. O tempo aqui não para nunca, não paramos de atender as demandas. O trabalho é intenso, mas tudo funciona dentro desse fluxo organizado”, explica.
Quando perguntado sobre as maiores lições aprendidas ao longo das décadas de trabalho, o técnico em análises clínica reflete com sabedoria: “A gente não está livre de nada. Aqui, no hospital, a gente vê de tudo. Qualquer um pode cair, adoecer, e aí a gente entende o valor da vida. Isso ensina muito”.
Para quem está começando agora, ele deixa um conselho precioso: “O primeiro passo é ser sincero e transparente. Se errar, não esconde. Fala. Aqui, a responsabilidade é muito grande. A gente está lidando com vidas, e isso não tem volta. Atenção e dedicação são fundamentais. Tem muita gente que se aposentou aqui e até hoje é lembrada pelo bom tratamento que dava aos pacientes. Às vezes, vinham agradecer com um presente, com um carinho. Quando a gente faz o serviço com responsabilidade e respeito, só tem a ganhar”.
História marcante no HUSM
Ao longo dos anos, Seu Osvaldo presenciou muitas situações que marcaram sua trajetória no hospital, algumas delas difíceis de esquecer. “Teve uma vez, no bloco, que chegou um paciente, um rapaz novo, que teve as pernas amputadas em um acidente de trabalho em uma reciclagem… Ele tinha só 19 anos.” O momento mais impactante foi a reação da mãe do jovem ao vê-lo naquela situação. “Ela veio de outra cidade, já era uma senhora de idade. Quando chegou e viu o filho assim, ele perguntou pra ela: ‘Mãe, tu me aceita desse jeito?’ Isso aí dói, né? Foi uma cena muito triste. Aqui no bloco a gente vê coisas que realmente tocam a gente… Mas é a vida”, reflete.
O Selo Prata da Casa é um reconhecimento ao trabalho prestado pelos profissionais com maior tempo de atuação no HUSM.
HUSM-UFSM inicia Teleconsultas para apoio ao aleitamento materno
Imagine a tranquilidade de receber apoio profissional para amamentar seu filho no conforto da sua casa, logo após a alta hospitalar. Essa é proposta do Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que, desde o início de abril, passou a oferecer Teleconsulta em aleitamento materno. A iniciativa é uma parceria entre o Serviço de Consultoria em Aleitamento Materno, da Unidade da Saúde da Mulher, e a Unidade E-Saúde da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Hospital. O serviço é realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
A responsável pelo Serviço de Consultoria de Aleitamento Materno, Claudia Maria Gabert Diaz, explicou que “O objetivo é acompanhar e apoiar o aleitamento materno após a alta hospitalar, principalmente aquelas pacientes com dificuldade de acesso. As principais vantagens da Teleconsulta são: maior agilidade para o atendimento e comodidade para a paciente que não precisa se deslocar com o recém-nascido até o Hospital”. Claudia também enfatizou que "com este serviço espera-se aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo, ampliar a cobertura e acessibilidade ao atendimento”.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-inicia-teleconsultas-para-apoio-ao-aleitamento-matern
HUSM-UFSM implementa serviço Teleconsulta Oncológica
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciou em 2024 a implementação do programa de teleconsultas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com foco em Oncologia, a iniciativa possibilita que consultas sejam realizadas à distância, sem que os pacientes precisem se deslocar ao Hospital. As consultas são agendadas e realizadas em uma sala equipada para atender até dois pacientes simultaneamente.
“O projeto, que começou como piloto com as consultas de Oncologia (pós-transplante e pré-transplante de medula óssea), possui grande potencial de crescimento, podendo, no futuro, atender tanto o público interno do HUSM quanto pacientes da rede básica”, explicou a gerente de Atenção à Saúde do HUSM, Tânia Magnago.
Com a teleconsulta, esses pacientes podem receber informações e orientações diretamente em casa, sem a necessidade de deslocamento. Segundo a enfermeira Juliane Guerra Golfetto, responsável pelo suporte técnico-assistencial, os meses de janeiro e fevereiro foram dedicados à organização interna, com ajustes nos processos, fluxos e documentos. “Nosso serviço iniciou os atendimentos em 6 de março de 2025. Até o momento, conseguimos atender cinco pacientes no contexto pré e pós-transplante de medula óssea, com ganhos significativos em acolhimento, monitoramento e continuidade do cuidado”, afirmou.
Leia a matéria completa no link: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-implementa-servico-teleconsulta-oncologica
HUSM-UFSM implementa conciliação medicamentosa para pacientes do SUS
O Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), implantou o Serviço de Conciliação Medicamentosa para pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O processo é realizado no prazo de até 48 horas no Pronto-socorro Adulto e visa reforçar a segurança na prescrição de medicamentos.
A farmacêutica responsável pelo serviço, Evelyn Langerdorf dos Santos, explicou que a conciliação medicamentosa consiste em um procedimento detalhado e essencial. “É o processo de obtenção da lista mais precisa possível de todos os medicamentos de uso contínuo do paciente (incluindo o nome do medicamento, dose, frequência e via de administração), comparação com a prescrição de admissão/transferência entre unidades e/ou alta médica, e intervenção junto ao prescritor, com o objetivo de fornecer medicamentos corretos para o paciente em todos os pontos de transição no ambiente hospitalar”. O Serviço também identifica discrepâncias entre os medicamentos usados pelo paciente em casa e aqueles prescritos durante a internação.
Durante as entrevistas com pacientes, familiares ou cuidadores, são fornecidas orientações sobre a continuidade do tratamento ao longo do período de internação. A farmacêutica ressaltou que “muitos pacientes desconhecem se devem manter o uso de determinados medicamentos ou como proceder com os fornecidos pela farmácia hospitalar”. Evelyn destaca ainda a importância da atuação do farmacêutico nesse processo: “É o profissional mais adequado devido à sua formação, experiência e conhecimento sobre medicamentos. Essa prática é uma atribuição consolidada na maioria dos hospitais”.
Leia a matéria completa no link https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-ufsm-implementa-conciliacao-medicamentosa-para-pacientes-do-sus